O recente crescimento da frequência de assaltos a bancos de Niterói e São Gonçalo deve-se ao surgimento de uma quadrilha especializada, segundo o jornal O São Gonçalo. O jornal publicou uma reportagem sobre o assunto neste domingo, 7 de agosto, que é reproduzida abaixo. Polícia caça assaltantes de bancos em Niterói e São Gonçalo Os policiais da Delegacia de Roubos e Furtos da Polícia Civil do Rio investigam o surgimento de uma quadrilha especializada em assaltos a bancos que está agindo em Niterói e São Gonçalo. O grupo, que já tem pelo menos quatro integrantes identificados, seria responsável pelos ataques às agências do banco Itaú, na Região Oceânica de Niterói, e do Paraíso, em São Gonçalo, na quarta e sexta-feira, respectivamente. Uma das linhas de investigação é a de que os criminosos estejam recebendo informações sobre a rotina das agências para planejar as ações, que já renderam quase meio milhão de reais ao grupo. Nos dois assaltos, os integrantes escolheram agências pequenas, com poucos seguranças. Os ataques foram feitos em épocas de cofres cheios por causa do período de pagamento de salários. O ataque a agência do Itaú, na Estrada Francisco da Cruz Nunes, em Itaipu, na quarta-feira (foto), rendeu R$ 210 mil aos criminosos. Os bandidos conseguiram outros R$ 200 mil no roubo a outra filial do banco, na Rua Comandante Ari Parreiras, no Paraíso, em São Gonçalo, na sexta-feira. Dos quatro identificados, existe um homem que pode ter agido nas duas ações, o que leva a polícia a atribuir os dois casos a um mesmo grupo. > Curta a amizade do Sindicato no Facebook. > Acompanhe as notícias em tempo real no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos sobre os bancários no Picasa. > Receba as notícias sobre os bancários no celular. Nas duas ações, os métodos e a organização foram os mesmos. Para burlar a segurança, o homem que entrou primeiro mostrou falsas carteiras de policiais. Um dos casos foi registrado na 81ª DP (Itaipu) e o outro na 73ª DP (Neves). Os inquéritos com os depoimentos dos funcionários foram repassados à Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), que analisa as informações e as fitas do sistema de câmeras que gravaram o movimento nas agências. Câmeras ‘derrubam’ a organização criminosa A suspeita de que informações privilegiadas sobre a rotina do Itaú estejam sendo repassadas aos integrantes da quadrilha tem embasamento lógico nas investigações. A escolha de agências pequenas, com poucos vigilantes, associada a distribuição por tarefas de funções no transporte de assaltante e do dinheiro arrecadado são algumas características do grupo, que agiu sem disparar um tiro sequer. A organização, no entanto, esbarra em um dispositivo cada vez mais em uso: o circuito interno de imagens. Em ambos os casos, os criminosos não conseguiram fugir com as fitas contendo as gravações. Os assaltos a bancos estavam em baixa nos índices de criminalidade divulgados mensalmente pelo Instituto de Segurança Pública. Fonte: O São Gonçalo Online Foto: Luiz Nicolella/O São Gonçalo