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Caixa: novo ACT garante direitos, reajuste salarial e Saúde Caixa para todos

Publicado em Caixa Sábado, 05 Setembro 2020 16:01

 

Também foi assinado, nesta sexta (04), o novo Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados da Caixa. O acordo tem validade de dois anos e mostra a força da categoria contra um governo que tenta, a todo custo, retirar direitos dos trabalhadores e privatizar o banco.

 

"O acordo, negociado arduamente com a direção da Caixa, garantiu direitos históricos, como o Saúde Caixa, o qual conseguimos evitar a aplicação do teto de 6,5% no ano de 2021, em continuidade à nossa estratégia de 2018 que evitou que o mesmo ocorresse em 2020. Além disso, ainda discutiremos melhorias no Saúde Caixa e a sua sustentabilidade em um grupo de trabalho específico", comentou Dionísio Reis, membro da Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa).

 

O novo ACT prevê todos os direitos anteriores do último acordo, a PLR Social e o Saúde Caixa Para Todos, vencendo o teto de 6,5%, inserido no estatuto da Caixa em 2017, e mantendo o modelo de custeio baseado no pacto intergeracional, mutualismo e solidariedade. E ainda reajuste de 1,5% e abono de R$ 2 mil em 2020, mais ganho real de 0,5% (acima da inflação) em 2021 sobre todas as verbas de natureza salarial.

 

Dionísio lembrou, ainda, da intransigência da instituição. "Em relação à PLR Social, é lamentável que o Pedro Guimarães tenha colocado um teto de três remunerações básicas na PLR como condição para manter esta conquista histórica dos empregados. Ao longo das negociações, a direção da Caixa mostrou indisposição em reconhecer a luta dos trabalhadores que no dia a dia estão nas agências, nas áreas meio, no enfrentamento à pandemia”, enfatiza o dirigente.

 

“Diante disto e das ameaças privatistas dos vendilhões de tudo o que é público que hoje ocupam o governo, continuaremos em defesa da valorização dos empregados e deste patrimônio de todos os brasileiros que é a Caixa. Nossa luta continua principalmente contra a MP 995, e ocorre em diversas frentes: na convocação da sociedade para a luta; nas ruas e nas redes; na Justiça; e na atuação junto aos parlamentares”, concluiu.