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Movimento sindical define atuação contra demissões e assédio no Mercantil do Brasil

Publicado em Outros bancos Sábado, 28 Novembro 2020 11:51

 

Durante reunião nesta sexta (27), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil do Brasil definiu quais devem ser as estratégias e ações políticas e urbanas contra as medidas tomadas pela instituição. Só na segunda quinzena de novembro, foram mais de 30 demissões.

 

Vale lembrar que foi firmado, no início do ano, um compromisso de paralisação de demissões. “O Mercantil precisa rever essa política desumana de exploração de clientes e funcionários e reassumir o compromisso de não demissão firmado no início do ano. Enquanto não houver essa reversão, continuaremos com nossas ações, tanto nas redes sociais quanto nas imediações das agências e departamentos do banco”, afirmou Marco Aurélio Alves, coordenador da COE do Mercantil.

 

Há, ainda, denúncias de assédio moral e cobrança de metas absurdas. No fim das contas, os clientes do banco também sofrem com as demissões de trabalhadores.

 

“Enquanto o banco demite trabalhadores, as agências continuam registrando longas filas e sofrimento de clientes por falta de atendimento bancário. Os funcionários ainda tem que lidar com o assédio moral e a cobrança exacerbada por metas cada vez mais absurdas”, disse o coordenador da COE do Mercantil.

 

Outra denúncia que chegou ao conhecimento do movimento sindical é a venda casada de produtos que o banco vem promovendo. Vale lembrar que essa prática é vedada pelo Código de Defesa do Consumidor. Questionado pela COE, o departamento de Recursos Humanos não apresentou nenhuma resposta convincente.

 

Diante ao atual momento adverso enfrentado pelos funcionários do Mercantil, os sindicatos de todo o país vão realizar um Dia Nacional de Lutas em repúdio às demissões e em solidariedade às dezenas de pais e mães de famílias que perderam seus empregos em meio à pandemia do coronavírus (Covid-19). A data, programada para ocorrer no início de dezembro, será marcada por intervenções urbanas, atos nas portas das agências, distribuição de cartas abertas à população, mensagens em carros de som e mobilizações virtuais.