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Greve dos vigilantes se expande no 20º dia

Publicado em Notícias Domingo, 10 Abril 2011 21:00
Na Região dos Lagos, Sindicato já vem impedindo que os bancários sejam obrigados a trabalhar sem segurança.
A greve dos vigilantes, que já tinha feito o Sindicato percorrer oito agências de Araruama para impedir o trabalho dos bancários sem proteção, cresce a cada dia e nesta semana pode atingir outros municípios. Defendendo a segurança dos bancários, o Sindicato tem intensificado nas cidades de sua base territorial a fiscalização do cumprimento de lei federal que impede a abertura de bancos sem pelo menos dois vigilantes. Não há risco de greve em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá. Aproveitando a greve, ladrões assaltaram a agência Popular do Banco do Brasil de Araruama. Também invadiram uma agência do Banco Itaú em Rio das Ostras e arrombaram os caixas eletrônicos, fugindo com todo o dinheiro. Em Macaé, onde começou a greve no dia 23 de março, os vigilantes que trabalhavam no momento impediram um assalto na saída de uma agência bancária da cidade. Os ladrões fugiram após render uma idosa que sacava o dinheiro da sua aposentadoria. O Itaú foi autuado pela Polícia Federal no Centro de Campos, quando insistiu funcionar com apenas um vigilante vindo de Minas Gerais. A agência foi interditada, e o vigilante foi preso. > Acompanhe as notícias em tempo real no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos sobre os bancários no Picasa. > Receba as notícias sobre os bancários no celular. Atualmente a greve atinge 125 agências em mais de 20 cidades. Na base territorial do Sindicato, as paralisações até agora chegaram principalmente aos bancos da Região dos Lagos: Araruama, Cabo Frio, Búzios, São Pedro da Aldeia e Saquarema. Para impedir que os bancários sejam obrigados a trabalhar em risco nessas cidades, as agências vêm sendo percorridas pelos sindicalistas bancários Marcus Vinicius, Genir Vicente e Alexandre. Os vigilantes estão reivindicando 10% de reajuste acima da inflação, mas os representantes do sindicato patronal acenam apenas com 1,5% acima. A última negociação aconteceu dia 7 de abril, em Campos, mas não houve avanços. O Sindicato apoia integralmente a luta dos colegas de trabalho dos bancários.