O Itaú não cansa de comprovar que para ele a vida dos bancários não vale mesmo nada: apesar da greve dos vigilantes, insiste em abrir agências com dinheiro e sem nenhuma segurança. O Sindicato foi obrigado a fechar duas agências que funcionavam na Região dos Lagos terça-feira, 19 de abril: a agência Barra de São João e a agência Tamoios. Durante todo o dia, os sindicalistas Marcus Vinícius, Suez Santiago, Alveriço Santos e Genir Vicente mantiveram essas dependências fechadas para proteger funcionários e clientes. Os bancários entram para entrar normalmente, porque a categoria não está em greve. Mas sem vigilantes o banco não pode abrir de jeito nenhum, até por determinação da Polícia Federal. > Curta a amizade do Sindicato no Facebook. > Acompanhe as notícias em tempo real no Twitter. > Comunique-se com o Sindicato no Orkut. > Assista a vídeos dos bancários no Youtube. > Veja fotos sobre os bancários no Picasa. > Receba as notícias sobre os bancários no celular. Os vigilantes estão em greve desde 23 de março não só na Região dos Lagos, mas também outros muncípios do Estado do Rio. Não há risco de greve dos vigilantes em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá, porque nesses municípios da base territorial do Sindicato dos Bancários, os vigilantes já fecharam acordo salarial. Desde o início da paralisação dos vigilantes, os diretores do Sindicato dos Bancários têm percorrido bancos nos municípios de Araruama, Cabo Frio, Búzios, São Pedro da Aldeia e Saquarema, para impedir funcionamento sem segurança. Nesses municípios, os bancários já distribuíram carta-aberta à população, principalmente nas agências do Itaú, que não respeitam a vida. Além do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, já assinaram o acordo coletivo os seguintes sindicatos de vigilantes: Angra dos Reis e Região, Petrópolis e Região, Itaguai e Região, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis e o Sindicato dos Vigilantes do Estado. Nesses locais, os vigilantes conquistaram reposição integral da inflação mais ganho real de 1.5%. No tíquete-refeição, a reposição integral da inflação mais 1,62%. Na verba por risco de vida, garantiram 5%, que foram somados aos 3% que ja recebiam.